da assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores de Campinas
O vereador Luiz Rossini (PV) apresentou um projeto de lei com um protocolo para a retomada das partidas amistosas, torneios e campeonatos de futebol amador na cidade. Além de seguir as normas de decretos estaduais e municipais sobre as regras de quarentena, a matéria propõe uma série de medidas a serem cumpridas pelos jogadores, comissão técnica e os responsáveis pela administração dos campos de várzea.
“Temos na cidade centenas de atletas amadores, que fazem do futebol aos finais de semana uma prática esportiva saudável. Esses torneios e campeonatos cumprem um importante papel social e de promoção do esporte e lazer. O nosso protocolo tem o objetivo de garantir a segurança dos atletas e das suas famílias, bem como da comissão técnica e dos colaboradores da organização, além de contribuir com as autoridades sanitárias para a redução da transmissão do coronavírus”, defende o parlamentar.
Segundo a matéria, os responsáveis pelos espaços esportivos deverão submeter os ambientes do estabelecimento a um intenso processo de desinfecção prévia, especialmente os banheiros, as áreas de acesso público e as de serviço; disponibilizar pia com água e sabão para lavagem das mãos, além de álcool em gel. Deverão ainda fornecer água potável em recipiente individual ou em garrafa de hidratação com Identificação. Fica proibida a troca ou compartilhamento do recipiente e o uso de bebedouros coletivos. Para o público que acompanhar as partidas, será obrigatório o uso de máscara e deve ser respeitado o distanciamento mínimo de 1,5 metro, para evitar aglomeração.
O protocolo prevê que os vestiários deverão ser higienizados com água e cloro por meio de um pulverizador antes e depois de utilizados pelos participantes do jogo. De acordo com o espaço físico disponível do vestiário, fica limitado a um atleta para cada 1,5 metro quadrado ou 40% da capacidade, por vez, observandose distanciamento em esquema de revezamento. Os jogadores deverão, após colocarem o uniforme, levar consigo suas bolsas e pertences individuais, deixando os vestiários limpos, sem acessórios ou outros objetos. Preferencialmente os atletas poderão vir uniformizados de casa e não será permitido o uso dos chuveiros coletivos; apenas de forma individual.
Já as equipes deverão levar para o jogo apenas os jogadores que estiverem disponíveis e liberados, além do massagista, técnico e um dirigente. Cada time deverá entrar em campo separadamente, uma de cada vez, observando o mesmo procedimento na saída. Os bancos de reservas terão de ser higienizados, bem como as bolas após o término das partidas.
Pelas regras, fica proibia a prática de rodas de preleção, fotografia oficial das equipes e aperto de mão antes e após os jogos. “Os jogadores, infelizmente, terão ainda de conter o entusiasmo após o gol, evitando abraços e mantendo o distanciamento”, salienta Rossini.
Após a partida cada jogador será responsável pelo seu uniforme, não sendo permitido que seja recolocado numa bolsa comum junto com os demais para uma lavagem coletiva. Além disso, os atletas deverão praticar a etiqueta respiratória, como cobrir a boca e o nariz com o antebraço ao tossir ou espirrar.
O projeto prevê ainda que todos os participantes do evento esportivo deverão ser submetidos às aferições do estado clínico antes de adentrarem aos vestiários, com medição da temperatura por meio de equipamento digital. Será proibida a permanência de quem apresentar temperatura corporal acima de 37,5ºC.
Os participantes deverão ainda apresentar uma declaração da ausência de sintomas de síndrome gripal, como febre, tosse, dor de garganta, coriza ou dificuldade respiratória, perda de olfato ou paladar. Aqueles que responderem positivamente a esses sintomas serão considerados suspeitos de portarem covid- 19 e estarão impedidos de participar das partidas.
As equipes consideradas “mandantes” dos jogos, por intermédio de seus dirigentes serão responsáveis pela divulgação e adoção das orientações previamente, cabendo, num consenso das equipes envolvidas no jogo atuarem na fiscalização dos procedimentos de prevenção contra a contaminação do coronavírus.
“É importante o protocolo fazer parte essencial do Regulamento da Liga responsável pelos campeonatos. Para isso, deve ser afixado nas áreas de circulação do evento, cartazes instrutivos sobre os assuntos relacionados com a prevenção da covid e das restrições, conforme orientações da Prefeitura de Campinas”, finaliza Rossini.