da assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores de Campinas
Questionamento apresentado pelo vereador Ailton da Farmácia (PSD) no início deste mês, por meio do Requerimento número 1912/2019, forçou a Prefeitura a exigir providências do Ministério da Saúde quanto à emissão adequada do Cartão SUS na Rede Pública Municipal.
Segundo resposta ao Requerimento, “de posse desta nova solicitação do nobre vereador, foi refeita a consulta ao Ministério da Saúde quanto à aquisição das mídias plásticas para etiquetar os cartões”. Na sequência, o Ministério informou que “vai negociar o envio das mídias plásticas”, já que estaria em processo licitatório em andamento para aquisição de impressoras e mídias.
“Denunciei a falta do Cartão SUS na rede pública porque o documento tem por objetivo agilizar o atendimento das pessoas mais humildes e que utilizam dos serviços públicos de saúde. Porém, as unidades do nosso município entregam uma cópia em preto em branco, em papel sulfite simples, e ainda obriga o usuário a plastificar aquilo que seria o Cartão SUS”, enfatiza Ailton da Farmácia.
O vereador recebeu denúncias de usuários que tiveram a indicação de Centros de Saúde para que plastificassem o Cartão SUS impresso em papel simples. A Coordenadoria Setorial de Informática da Secretaria Municipal de Saúde nega que tenha passado essa orientação às unidades de saúde.
Ainda em resposta ao Requerimento, a Secretaria Municipal afirmou que o Ministério deixou de enviar equipamento como impressoras térmicas, cartão plástico para colar as etiquetas e as bobinas de etiqueta adesiva, por isso, teve de improvisar a impressão. A cargo da secretaria ficaria a compra das etiquetas. Isso porque, os cartões plásticos são padronizados pelo Ministério.
Como alternativa à falta de Cartão SUS na rede pública de Campinas, a municipalidade indica que o usuário pode baixar, em smartphones, o aplicativo “Meu DigiSUS”, que permite o acesso ao cartão e às informações sobre o atendimento no SUS.
“Porém, uma grande maioria da população carente e que só tem o SUS como alternativa de atendimento não possui smartphone. São pessoas idosas que eu converso com muitas diariamente. Há ainda uma grande quantidade sem acesso à internet, dependendo de algum wi-fi para usar o aparelho”, finaliza Ailton da Farmácia.