Audiência pública para debater os impactos da Reforma da Previdência para as mulheres

23/5/2019 - Campinas - SP

da assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores de Campinas

Por iniciativa do vereador Pedro Tourinho (PT), a Câmara Municipal de Campinas promove nesta quinta-feira (23/05), às 15h, audiência pública para debater os impactos da Reforma da Previdência para as mulheres. A atividade foi proposta pela Subcomissão Especial da Seguridade da Mulher, da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, sob a presidência do deputado federal Alexandre Padilha (PT), que estará presente no debate.

Além dele, confirmaram presença a deputada estadual Professora Bebel (PT), Marcela Moreira; presidenta do PSOL de Campinas; Rosângela Vieira, economista do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos); Carlos Fábio Índio, coordenador da subsede da CUT (Central Única dos Trabalhadores) de Campinas; e Eliete Ferreira, coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores Domésticos.

“Essa Reforma da Previdência, proposta pelo governo Bolsonaro, promove um forte ataque na vida dos trabalhadores e trabalhadoras do país, particularmente na vida das mulheres que têm que lidar com a dupla e até tripla jornada e que já enfrentam muitas dificuldades do ponto de vista da formalização e inserção no mercado de trabalho. Temos clareza que esta reforma vai trazer um prejuízo mais severo para as mulheres”, comenta Pedro Tourinho.

A audiência visa discutir propostas para apresentação de projetos de lei e outras medidas no Congresso Nacional que possa ajudar na defesa da aposentadoria digna para as mulheres.

Fundo de Regaste da Saúde Pública

Na oportunidade, o deputado Alexandre Padilha também apresentará o projeto de lei para criação do “Fundo de Resgate da Saúde Pública”, que está em construção coletiva da sociedade.

A proposta é uma alternativa para barrar os cortes da saúde pública, iniciados pelo governo Temer, com aprovação da Emenda Constitucional (EC) 95, conhecida como “PEC da Morte”, que congelou os investimentos em educação e saúde para os próximos 20 anos, e seguida pelo governo Bolsonaro. O Projeto resgata, por meio de um fundo, os recursos para a saúde congelados pela EC através de seis fontes de recursos.

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