da assessoria de imprensa
O ex-vereador Thiago Ferrari (PTB) voltou a ocupar uma cadeira na Câmara Municipal de Campinas na noite desta quarta (3). Ferrari teve 3.562 votos nas eleições de 2016 e ficou como primeiro suplente do partido, razão pela qual assumiu neste mês o lugar do vereador Jorge Schneider, que é da mesma legenda e se licenciou por 30 dias – até 2 de novembro – por razões pessoais.
“Sai da Câmara faz um ano e dez meses, confesso que na época estava desesperançoso e desanimado com a política. Fiquei um ano no Canadá e uma das lições que aprendi foi um sentido de pertencimento, de valorizar o que temos. Voltei com a certeza de saber que aqui é meu lugar , com a vontade renovada e a consciência que pode ajudar na política”, diz.
Ele completa: “Neste ano fora percebi o quanto gosto e como o que fiz como vereador mudou transformou a vida das pessoas e até a forma de fazer política. O próprio presidente Rafa Zimbaldi citou aqui na Casa as mudanças que fizemos. Então quero aproveitar este mês pra atuar de maneira positiva, sei o que dá pra fazer e estou com vontade e empolgado”, afirma.
Além de Thiago, na atual legislatura (2017-2020) oito outros suplentes já assumiram o cargo de vereador em Campinas. Já em três de janeiro de 2017, dois dias após a posse, os suplentes Paulo Haddad (PPS) e Jota Silva (PSB) assumiram a vereança no lugar de André Von Zuben e Luís Yabiku, dos mesmos partidos, que deixaram as cadeiras da Câmara para assumir as secretarias municipais - respectivamente - de Desenvolvimento Econômico e Social e de Trabalho e Renda.
Diferentemente dos demais, o suplente Cláudio da Farmácia (PSC) assumiu o cargo de vereador em duas ocasiões diferentes. Ele tornou-se vereador pela primeira vez em 3 de abril de 2017, quando o vereador Carmo da Farmácia, da mesma sigla, pediu afastamento por um mês. Depois, em 4 de abril de 2018, mais uma vez voltou ao cargo por um mês, na ocasião substituindo o vereador Rubens Gás (PSC).
O atual vereador Cidão Santos (PROS) também era suplente até que foi empossado em 4 de outubro de 2017. Ele entrou no lugar de Tico Costa (PP), primeiro vereador eleito na história de 220 anos da Câmara Municipal a renunciar do cargo – alegando motivos pessoais.
Outro suplente que assumiu foi Ângelo Diniz (PSD), o “Chinês”, que foi vereador apenas em um curto período de uma reunião ordinária, a de 5 de fevereiro de 2018, na qual foi votado pedido de Comissão processante contra o prefeito da cidade. Como o pedido de CP foi feito pelo parlamentar Marcelo Silva (PSD) e pela lei ele tem que se afastar do cargo durante a votação, Diniz foi vereador apenas durante a apreciação do pedido, que foi rejeitado, e na sequência já deixou a vaga novamente para o titular.
Carlinhos Camelô (PC do B) também assumiu vaga, de Gustavo Petta, do mesmo partido, que se licenciou para assumir como deputado estadual. Carlinhos foi empossado como vereador em 9 de maio deste ano e permanece no cargo.
Em 6 de agosto deste ano, Eduardo dos Reis Magoga (MDB), até então suplente, foi empossado no lugar do licenciado Campos Filho (DEM), que deixou o cargo inicialmente por um período de 31 dias para atuar na campanha eleitoral e já retomou o posto.
Por fim, o barbeiro e cabeleireiro Edvaldo Cabelo (PR) assumiu o cargo de vereador de Campinas em 3 de setembro. Suplente do parlamentar professor Alberto, que se licenciou para se dedicar às provas para entrar em curso de doutorado na USP, o novo legislador ocupou o cargo até ontem, 2 de outubro.