da assessoria de imprensa
Campinas (SP) abriu consulta pública sobre a Parceria Público-Privada (PPP) para gestão do lixo no município. Qualquer cidadão pode apresentar contribuições ao projeto, disponível no site da prefeitura, até às 23h59 do dia 24 de agosto. Depois disso, o edital de licitação será publicado e o objetivo da aministração é contratar, até o final deste ano, uma empresa para coletar, tratar e aproveitar o lixo colhido na cidade pelos próximos 30 anos. O contrato é de R$ 800 milhões.
Desde 2013 Campinas busca uma solução definitiva para os resíduos sólidos, mas sem resultados práticos. Há cerca de um ano e meio, a Prefeitura abriu um edital de chamamento para o desenvolvimento desse projeto, em meio à falta de um lugar para depositar 1,5 mil toneladas de lixo por dia.
Há quatro anos o aterro sanitário Delta A atingiu a capacidade máxima e está inoperante. Desde então, os resíduos campineiros são levados para um aterro em Paulínia (SP), sob o custo anual de R$ 48 milhões.
Quando o projeto da PPP for colocado em prática, a coleta dos resíduos será 100% feita a partir de contêineres - atualmente só 20% da cidade possui a estrutura de coleta mecanizada - e três usinas darão conta de tratar e reciclar o lixo, deixando um resíduo mínimo para ser depositado em aterro. O prazo para isso será de cinco anos.
A construção e operação de todo esse sistema ficará a cargo da empresa ou consórcio de empresas vencedor da licitação.
Segundo a Prefeitura, a taxa de lixo recolhida gera uma receita de R$ 15 milhões por mês que será usada para custear a coleta e o transporte do lixo quando a parceria começar a operar. Não há previsão para aumento do tributo.