Quase 214 mil pessoas são vacinadas contra a gripe
5/7/2018 - Campinas - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Campinas
82,94% do público-alvo tomou a dose, enquanto o objetivo é chegar a 90%; crianças e gestantes têm baixa adesão.
Quase 214 mil pessoas do grupo prioritário foram vacinados contra a gripe em Campinas (SP) desde o início da campanha, conforme levantamento da Secretaria Municipal de Saúde. O índice, no entanto, segue abaixo da meta de 90% de cobertura, com apenas 82,94% do público-alvo alcançado.
A baixa adesão de crianças e gestantes é principal responsável por puxar o número para baixo, já que apenas 61,09% das mulheres foram vacinadas, enquanto 65,81% dos jovens tomaram a dose anual. O público-alvo com melhor alcance é o de idosos, puérperas e professores - este último, com alcance bem superior à meta traçada.
Ao todo, do início da campanha do Ministério da Saúde, em 23 de abril, até a última segunda-feira, 213.956 doses foram aplicadas na rede municipal.
Vacinação ampliada
Desde o fim de junho, a vacinação foi ampliada em Campinas e nas maiores cidades da região e passou a abranger também adultos, entre 50 e 59 anos, e crianças de até 9 anos. A decisão foi tomada pelo Ministério a Saúde, que repassou a ordem para a Secretaria Estadual da Saúde, em São Paulo.
A ampliação do público-alvo será mantida, portanto, enquanto durarem os estoques de vacinas contra gripe nas cidades. A dose desse ano protege contra Influenza A, nas variações H1N1 e H3N2, e influenza B.
Para se vacinar, é preciso levar carteira de vacinação ou documento de identidade. Segundo a secretaria, "pacientes com doenças agudas graves e febre (moderada ou alta) devem esperar a melhora do quadro clínico para receber a dose".
Quem deve se vacinar
- Com a mudança, devem se vacinar
- Crianças de 6 meses a 5 anos
- Crianças de 5 a 9 ano
- Adultos entre 50 a 59 anos
- Idosos (com mais de 60 anos)
- Trabalhadores da saúde
- Gestantes
- Puérperas (mulheres que estão amamentando)
- Professores das redes pública e privada
- Indígenas
- Pessoas privadas de liberdade (incluindo adolescentes cumprindo medidas socioeducativas)
- Profissionais do sistema prisional
- Pessoas com doenças que aumentam o risco de complicações em decorrência da influenza