da assessoria de imprensa
Os primeiros trechos finalizados do sistema BRT (ônibus de trânsito rápido) em Campinas (SP) devem receber a circulação de coletivos convencionais, segundo o secretário de Transportes, Carlos José Barreiro. Ele afirmou que percursos serão liberados de forma gradativa, e destacou que a nova licitação para escolha da empresa responsável pelo serviço público na cidade será aberta até junho.
"O corredor BRT faz parte da nova licitação que está em preparação [...] A partir do momento em que trechos importantes forem sendo liberados, nós vamos liberar para o transporte convencional, que depois será substituído pelo BRT", destacou Barreiro, que também diretor-presidente da Emdec - empresa responsável pela fiscalização do trânsito na metrópole.
Nesta quarta-feira (16), a Prefeitura apresentou um trecho de 3 km pavimentados entre o Botafogo e a Vila Teixeira, e anunciou início das obras na Avenida John Boyd Dunlop no prazo de 60 dias.
"Até o final deste ano, vamos ter um trecho importante pronto do corredor Campo Grande. O piso está pronto, já poderiam estar circulando, mas faz parte de toda uma estratégia para ocupar de maneira bem inteligente e que a população seja beneficiada, porque terá de se acostumar com o modelo novo [...] Isso aqui é novo e dentro de um ambiente que já existe", falou o titular da pasta.
A nova licitação do sistema de transporte foi prevista inicialmente para março de 2016. A promessa foi anunciada após o Tribunal de Contas (TCE-SP) contestar, em 2015, o contrato feito há dez anos.
Confira propostas que devem fazer parte do edital, segundo a Prefeitura.
As obras na Avenida Ruy Rodriguez, região do Ouro Verde, começaram em 23 de abril e afetam tráfego de 42,3 mil veículos, além de 13 linhas de ônibus. A previsão do término é de 6 meses.
De acordo com a Prefeitura, o corredor do BRT terá 14,6 km de extensão na região do Ouro Verde, com saída da região central e trajeto pelas avenidas João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez, Camucim, até o Terminal Vida Nova. Nesse percurso haverá quatro obras (pontes e viadutos).
No Campo Grande, o projeto prevê outro corredor, de 17,9 km, que segue pelo leito desativado do antigo VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), Avenida John Boyd Dunlop e chega ao Terminal Itajaí. Neste trecho, haverá 12 obras (pontes e viadutos). Além disso, entre os corredores, haverá uma perimetral com 4,1 km para ligar a Vila Aurocan ao Campos Elíseos, seguindo pelo leito do VLT.