da assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores de Campinas
O secretário de Habitação e presidente da Cohab – Companhia de Habitação Popular de Campinas – Samuel Rossilho afirmou que até 2020 Campinas deve regularizar as moradias de 20 mil famílias na cidade e que isso vai contribuir não somente para a área de habitação como também para todo o movimento da economia da Região Metropolitana de Campinas (RMC). As declarações foram dadas na tarde desta terça-feira (17), durante a reunião mensal da Comissão para Assuntos RMC, presidida pelo vereador Campos Filho (DEM).
De acordo com o secretário, Campinas tem cerca de 100 mil moradias irregulares – 60% da cidade – totalizando uma média de 400 mil pessoas nessas condições. “Nossa meta é regularizar tudo, já começamos o trabalho em 111 núcleos e até o final desse ano vamos regularizar pelo 10 mil famílias”, informou Rossilho. De acordo com o secretário, o poder Legislativo teve papel fundamental nesse processo, aprovando por unanimidade a lei que visa combater as ocupações ofertando novas moradias dignas e humanizadas.
Campos Filho ressalta que “existe um problema social, estamos mexendo com os sentimentos das pessoas e para isso devemos ter empatia com essas famílias, que não tiveram oportunidades. As pessoas precisam acreditar nas lideranças e nas suas equipes e isso está acontecendo. Prova disso é poder contar com a presença satisfeita dos líderes de bairros como Viracopos, Cidade Singer I e Campo Belo, como temos aqui hoje”, enfatizou o vereador.
O diretor técnico da Cohab – Jonatha Roberto Pereira – informou que o trabalho vem sendo desenvolvido com a participação ativa do Legislativo e do Executivo, o que facilita a aprovação dos projetos. “Ficamos muito motivados quando conseguimos cadastrar um bairro. Já realizamos mil matrículas – que dão a propriedade de cada unidade habitacional ao seu morador – em dezembro do ano passado e ainda temos mais seis mil matrículas em análise ainda para esse ano. Além disso, outro grande objetivo de 2018 é realocar os antigos moradores da ocupação Mandela – cerca de 600 famílias que foram expulsas da ocupação, após uma reintegração de posse realizada em março de 2017.
O secretário informou ainda que no final de maio, a Câmara receberá um plano habitacional que vai abranger toda a cidade, urbanizando as regiões de forma equilibrada, desenvolvendo tudo por igual, sem demarcar regiões ricas e pobres, assim como já está previsto no Plano Diretor. “Vale a pena investir na regulamentação fundiária, pois o retorno é garantido e rápido, seja na forma de impostos ou investimentos, fazendo a economia girar. Não se trata apenas de política social, é macroeconomia”, concluiu o secretário de Habitação