da assessoria de imprensa
A Câmara Municipal de Campinas participou na manhã desta quarta (21) da audiência pública promovida pelo Executivo para a discussão da nova licitação do transporte público da cidade – a TV Câmara Campinas transmitiu a audiência em tempo real e na íntegra. “O Legislativo participa desta audiência não apenas como instituição, mas sim representando o cidadão que nos elegeu e que quer mais qualidade no transporte público”, diz o vereador Jorge Schneider (PTB), presidente da Comissão Permanente de Mobilidade Urbana e Planejamento Viário.
O parlamentar enfatizou que a Câmara recebe inúmeras reclamações sobre transporte público e os problemas atuais têm de deixar de existir. “Não podemos mais aceitar que uma empresa, por exemplo, não trabalhe por falta de óleo diesel. A população não pode ser penalizada com esse tipo de situação, com ônibus caros, sujos, bancos quebrados, vidros quebrados... chega”, diz Schneider.
O presidente da Emdec e secretário de Transportes Carlos José Barreiro afirma que a ideia que guia a licitação é justamente conquistar estas melhorias de qualidade e até de preços para a população. “São muitas diferenças previstas em relação ao que há hoje, como a redivisão de áreas que vai trazer outra forma de se deslocar ao cidadão, com maior número de integrações, com mais conforto e menos tempo transcorrido. Estes eixos estruturadores devem reduzir os custos do sistema e poderão até possibilitar uma tarifa mais baixa do que temos hoje”, acredita.
Segundo Barreiro, agora haverá um período de algumas semanas para que o cidadão possa se informar mais sobre o processo e o que foi discutido na audiência. “Todas as informações estão disponíveis no site da Emdec para a população ler com calma e contribuir com sugestões. Vamos coletar isso e ver quais podemos aproveitar, como a que foi dada hoje aqui sobre ter informações também em inglês nos ônibus, que foi muito boa. Findo este período vamos finalizar e publicar o edital para contratação. Esperamos que tudo isso ocorra num horizonte de 60 dias”, conclui Barreiro.