da assessoria de imprensa
A madrugada desta quinta-feira (1º) em Campinas (SP), que registrou o fenômeno da Superlua, foi a mais fria de 2018. A temperatura mínima registrada foi de 17,4ºC, às 3h, e com sensação térmica de 13,1ºC. As informações são do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) da Unicamp.
O dia mais frio deste verão havia sido no dia 5 de janeiro com 17,6ºC. E esta temperatura do primeiro dia de fevereiro é cerca de 2ºC mais baixa da média esperada para fevereiro, que é de 19,9ºC.
De acordo com a pesquisadora do Cepagri Priscila Coltri, a razão para a temperatura mínima abaixo da média esperada é a Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), que se trata de um fenômeno meteorológico típico do verão.
“Quando este fenômeno passa fica um pouco mais frio mesmo”, destaca a pesquisadora.
Outro fator que ajudou na queda da temperatura foi o fato da noite passada ter poucas nuvens no céu, o que provoca as mínimas mais baixas pela manhã. E a noite de quarta-feira (31) registrou ainda ventos acima dos 50 km/h. Por volta das 20h10, os ventos no Cepagri, que fica no Distrito de Barão Geraldo, eram de 50.7km/h.
Ainda segundo a pesquisadora Priscila Coltri, a Zona de Convergência do Atlântico Sul deixará o tempo mais estável na região de Campinas até segunda-feira (5). São poucas as chances de chuva nos próximos dias.
De acordo com o Cepagri da Unicamp, o registro de chuvas em Campinas no mês de janeiro foi de 234,17 milímetros, mas o esperado era 280,3 milímetros.
Para a pesquisadora do Cepagri, é possível dizer que o volume de chuvas no primeiro mês de 2018 foi normal. “Geralmente fica um pouco acima ou abaixo da normalidade”, finaliza.