Campinas inicia mapeamento emissão de gases de efeito estufa na RMC

9/1/2018 - Campinas - SP

da assessoria de imprensa

Inventário deverá apontar a quantidade de gases de efeito estufa emitidos na região e quais os setores mais poluentes. Trabalho será realizado durante o ano de 2018 e custará R$ 420 mil.

A Prefeitura de Campinas (SP) assinou nesta segunda-feira (8) uma ordem de serviço para a realização de um inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE) que abrange os 20 municípios da Região Metropolitana de Campinas (RMC). O investimento de R$ 420 mil virá do Fundo de Meio Ambiente de Campinas (Proamb) e o trabalho será realizado durante o ano de 2018.

O inventário deverá apontar a quantidade de gases de efeito estufa emitidos na região e quais os setores mais poluentes. De acordo com a Prefeitura, de posse dos dados será possível propor ações para minimizar os efeitos nocivos e melhorar a qualidade do meio ambiente.

"O inventário é específico de efeito estufa, porque esses gases interferem na qualidade do ar. É uma preocupação mundial. Estamos dando um grande passo, porque teremos parâmetros para o desenvolvimento de políticas públicas em meio ambiente”, disse o prefeito Jonas Donizette (PSB).

Uma das justificativas apontadas para o trabalho é de que a RMC já apresenta consequências que podem ser decorrentes das mudanças climáticas, como a microexplosão e a crise hídrica dos últimos anos.

“Teremos 20 técnicos, de cada prefeitura da região, levantando as informações necessárias para saber quanto de CO2, que é o principal gás do efeito estufa, está sendo emitido pelo transporte, pelos resíduos, pelo esgoto, pelas atividades industriais e residenciais. Vamos saber quanto é emitido e em quais setores. Na questão da mudança climática, temos que pensar de forma global, porém agir localmente”, disse o secretário do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Rogério Menezes (PV).

Durante o anúncio, a Prefeitura de Campinas destacou que o uso de dez ônibus elétricos na frota municipal reduz as emissões em 50 toneladas de gás carbônico ao ano. E que deve atingir em março deste ano o número de um milhão de mudas de árvores plantadas desde 2013. A projeção é que as árvores vão conseguir, durante a fase de crescimento (cerca de 20 anos), sequestrar 140 mil toneladas de gás carbônico do ar.

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