Gaeco cumpre mandados de busca e apreensão da Operação Ouro Verde, em Mogi

30/11/2017 - Campinas - SP

da assessoria de imprensa 

Promotores estiveram na sede da secretaria de saúde e no prédio da Prefeitura. Organização social de Campinas, que tinha contrato com a Prefeitura de Mogi, é suspeita de desviar recursos.

A Prefeitura de Mogi das Cruzes é alvo de investigações do Ministério Público através da Operação Ouro Verde, desencadeada na nesta quinta-feira (1). A administração municipal tem contrato firmado com uma organização social de Campinas, suspeita de cometer irregularidades na área da saúde.

Pela manhã, os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriram mandados de busca e apreensão na cidade. Às 6h, o grupo chegou no condomínio onde mora o secretário de saúde de Mogi, Marcelo Cusatis. De lá, sem levar nada, o grupo seguiu para a Secretaria de Saúde no bairro do Mogilar.

Ao todo, o Ministério Público e a Polícia Militar cumprem 33 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão em todo o estado de São Paulo. A operação Ouro Verde apura o desvio de recursos públicos na área de saúde.

De acordo com os promotores, foram apreendidos documentos na secretaria de saúde e na secretaria de finanças de Mogi. Em nota, a Prefeitura disse que a Organização Social Vitale tem contrato de gestão da Unidade Clínica Ambulatorial, a Única, em Jundiapeba e, por isso, os promotores verificaram os documentos referentes a este trabalho.

A administração municipal reforçou ainda que está colaborando com o Ministério Público, fornecendo toda documentação solicitada, e que, caso qualquer tipo de irregularidade cometida pela organização social seja comprovada, vai rescindir o contrato com ela.

A organização Social Vitale não foi encontrada para se pronunciar.

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