Crianças se divertem em máquina de desenhos coletivos e imprevisíveis na Bienal de Dança

19/9/2017 - Campinas - SP

da assessoria de imprensa 

O artista Michel Groisman recebeu ajuda de marceneiros para fazer a 'engenhoca', que desenha a partir do movimento das pessoas.

ma máquina que desenha conforme cada participante se movimenta, sem que um tenha controle sobre o movimento do outro. Essa é a "engenhoca" criada pelo artista carioca Michel Groisman, que ficou no Espaço Arena do Sesc neste domingo (17) durante a Bienal de Dança.

A atração divertiu não só as crianças que passavam por ali, como também os adultos. Até o G1 entrou na brincadeira e experimentou também.

 

Impressões

"Eu achei muito legal, porque junta uma parte mecânica interessante com arte. Se a gente adorou, as crianças então... Se deixar, eles ficam aí o dia inteiro, não consigo tirar daí”, se diverte Aline Rossati, que trouxe os filhos Vitor e Ana Elis, gêmeos de 3 anos.

 O filho também opina "É legal! A gente desenha a gente e pista de skate", conta.

Já Sofia, que estava com a mãe Amanda Câmara e com os avós, deixou a imaginação ir longe.

"Era um dragão. Olha as cores que têm: vermelho, azul, amarelo e branco", mostra. Até a mãe não quis sair da brincadeira. "Deu vontade de construir uma dessa em casa", comenta.

 

Palavra do artista

De acordo com o inventor, que fez várias maquetes e recebeu a ajuda de marceneiros até chegar nesta máquina final, a ideia é permitir a interação entre as pessoas e a criatividade, a ponto de ninguém conseguir saber qual será o resultado.

 

"A estrutura é muito grande, complexa, mas o princípio é muito simples. É de como reunir as pessoas e uma pessoa não exercer o controle sobre o que a outra está fazendo. Que é a coisa mais libertadora ou a coisa mais frustrante. A criação passa pela imprevisibilidade. Para rolar a gente tem que deixar", afirma.

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